Se você quer homenagear o bebê, é melhor esperá-lo nascer e parar de mamar no peito, para garantir que ele não seja prejudicado. Pelo menos você vai ter bastante tempo para pensar no desenho mais legal -- e que combine com outras tatuagens se você tiver mais filhos no futuro!
São vários os fatores apontados pelos especialistas para sustentar o veto às tatuagens na gravidez:
- Perigo de pegar doenças se o material não for esterilizado ou descartável. O risco maior é o de ser contaminada com vírus como os que causam a hepatite B e a hepatite C, além do HIV, que provoca a Aids. Essas doenças podem passar para o bebê.
- Não se sabe se as tintas usadas na tatuagem podem afetar o bebê de alguma forma, por isso é melhor não arriscar.
- Como o sistema imunológico da grávida não é tão eficiente, há maior perigo de infecções no local da tatuagem.
- A pele da gestante está diferente devido aos hormônios, portanto existe a possibilidade de o desenho da tatuagem mudar de aspecto quando a pele voltar ao normal, após a gravidez. Dependendo do lugar, a pele estica, e podem surgir estrias que estraguem o desenho, o que exigiria retoques depois.
- O fato de ter uma tatuagem nas costas pode atrapalhar na hora de aplicar uma anestesia, principalmente se for uma tatuagem recente.
Tatuagens de hena podem até ser inofensivas, mas precisa ser hena pura (normalmente o que se usa são preparados químicos com hena, não hena pura), e ainda há o risco de ficar com alergia do produto.
Se você não sabia que estava grávida e fez uma tatuagem com agulha, não precisa se desesperar. Os exames para as doenças citadas acima já fazem parte do pré-natal normal. Mas explique o que aconteceu ao profissional de saúde que acompanha sua gravidez. Talvez ele queira repetir os exames mais para o fim da gestação, só para ter certeza de que está tudo bem.
Fonte: babycenter